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Conjuntivite: Prevenção e Tratamento

Acordar com sensação de presença de areia nas pálpebras e cisco nos olhos, globo ocular avermelhado, coceira, secreção e dificuldade em abrir os olhos são sintomas conhecidos da conjuntivite. A conjuntivite é caracterizada pela inflamação da membrana do olho que recobre a parte branca do globo ocular, denominada conjuntiva. Apesar da denominação ser a mesma, há diferentes tipos de agentes causadores da conjuntivite: bactérias, vírus e agentes alérgenos.


Por ser uma inflamação altamente contagiosa, nos casos da bacteriana e da viral, é comum ver surtos de conjuntivite serem noticiados pelos estados. Por exemplo, dados da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo apontam que até 14 de maio de 2018 a capital teve no ano 161 surtos registrados – caracterizados quando duas ou mais pessoas no mesmo local e intervalo de tempo são diagnosticadas com a inflamação.


O mesmo aconteceu no estado do Paraná. O governo do estado, em conjunto com a Secretaria da Saúde do Paraná (SESA), emitiram um alerta em abril deste ano para orientar a população sobre como se proteger do contágio da conjuntivite, uma vez que o Paraná estava à época vivendo um surto de conjuntivite. Dados da secretaria apontavam 13 mil casos de conjuntivite viral diagnosticados apenas no litoral do Paraná. Contudo, o número de episódios pode ser ainda maior, uma vez que não há dados consolidados de todo o Brasil pois os estados não são obrigados a notificar o Ministério da Saúde em surtos de conjuntivite.


Formas de transmissão e contágio




A conjuntivite bacteriana e viral são as únicas contagiosas e se espalham com facilidade. A forma de disseminação é simples:


·        Um paciente portador da bactéria ou do vírus, leva a mão aos olhos e toca em alguma superfície;

·        Depois, uma pessoa saudável toca naquele mesmo lugar e posteriormente leva a mão contaminada aos olhos.


Parece difícil disso acontecer, mas ao adentrar em logradouros públicos é comum encostarmos em superfícies e esquecermos de lavar as mãos antes de tocar nos olhos. O alto grau de contágio também se deve ao longo período que o vírus e a bactéria conseguem manter-se vivos em uma superfície lisa.


Outras formas de transmissão resumem-se ao contato com o vírus ou a bactéria em piscinas ou ao contato direto com a secreção de um olho contaminado.


Entretanto, não é todo mundo que tenha contato com a bactéria ou o vírus que irá se contaminar. A contaminação torna-se mais suscetível quando o indivíduo contaminado apresenta imunidade baixa imunidade.


No caso das conjuntivites alérgicas, a forma de deflagração da inflamação é a mesma do que qualquer outro tipo de alergia: contato direto, nesse caso dos olhos, com agentes que a pessoa é alérgica. Exemplos comuns são: pelos de animais, pólen e pó.


Sintomas




De acordo com organizações como a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) [1] e a Associação Holandesa de Clínica Geral em conjunto com a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade [2], os principais sintomas para diagnóstico da conjuntivite, seja ela bacteriana, viral ou alérgica, são:


·        Vermelhidão nos olhos;

·        Sensação de corpo estranho;

·        Coceira;

·        Dificuldade de olhar para luz (fotofobia);

·        Visão embaçada;

·        Pálpebras inchadas;

·        Secreção esbranquiçada, caso for bacteriana;


Tais sintomas podem permanecer de uma a até duas semanas, dependendo da gravidade da inflamação. Contudo, como salientado por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará [3], caso as inflamações bacterianas e virais não sejam tratadas de maneira correta, podem ocorrer lesões e perdas de visões permanentes, ocasionadas por:


·        Ceratite, caracterizada por uma inflamação na córnea;

·        Uveíte Anterior, caracterizada pela inflamação na camada média do olhos – a íris;

·       Glaucoma Agudo, ocorre quando o sistema de drenagem ocular é bloqueado pela íris e o líquido ocular não consegue penetrar na chamada rede trabecular.


Tipos de Conjuntivite: especificidades e diferenças






Conjuntivites Virais


De acordo com estudos da Universidade Federal do Ceará, a conjuntivite viral é o tipo mais comum da inflamação. Causada principalmente pelo adenovírus, o agente possui mais de dezenove subtipos que também podem causar a inflamação – contudo, o corpo consegue reagir à contaminação e, ao se curar, tornar-se resistente ao subtipo causador da inflamação. Seu alto contágio deve-se ao fato de que o adenovírus e os seus subtipos podem permanecer incubados por até uma semana em uma superfície lisa.


É estimado pelos pesquisadores do mesmo estudo que entre 48 horas a uma semana após o primeiro olho ser infectado o olho até então saudável é afetado. Os sintomas acentuam-se e tornam-se evidentes entre 3 a 5 dias após o contágio.


Conjuntivites Bacterianas


As conjuntivites bacterianas são causadas principalmente pela bactéria Staphylococcus aureus e são mais comuns em crianças[4]. Além disso, é a causa comum de epidemias e surtos de conjuntivites. Outras bactérias que podem ocasionar a conjuntivite são: o S. pneumoniae, H. influenzae e M. catarrhalis. Esse tipo de conjuntivite se caracteriza pelo olho avermelhado, irritação e secreção amarelada ou esbranquiçada ou esverdeada. O segundo olho, ainda não afetado, costuma se contaminar após em 1 e 2 dias.


A grande diferença entre tal tipo de conjuntivite e a viral é a forma de contágio. Ela é mais propensa de se manifestar em indivíduos que tenham ou se encontram com um sistema imunológico debilitado ou com algum problema ocular.


Caso não tratada corretamente, a conjuntivite bacteriana pode tornar-se crônica. Ela é caracterizada pela duração superior de três semanas. O tratamento, então, é o contínuo uso de antibióticos por período determinado pelo oftalmologista [5].



Conjuntivites Alérgicas


É mais comum do que se imagina: cerca de 20% da população mundial sofre com algum tipo de alergia ocular, segundo pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo[6]. É ocasionada, como já elucidado anteriormente, pelo contato direto do olho com algum tipo de alérgeno – reconhecido como reação de hipersensibilidade tipo 1.


Os alérgenos mais comuns, de acordo com a pesquisa da Universidade Federal do Ceará, são: pólen, poluentes, cosméticos, lentes de contato e medicações. Nos casos da alergia ocasionada pelas lentes de contato, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia[7] considera-os como os mais graves, pois causam o denominado papilar gigante. Apesar de não ter nenhum agente bacteriano ou viral, se não tratado corretamente pode afetar a córnea e promover danos oculares permanentes.


Ainda segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia[8], os sintomas comuns para a conjuntivite alérgica são o lacrimejamento, a coceira, a vermelhidão ocular e o edema da conjuntiva em até moderada intensidade.


Tratamento




O principal tratamento indicado pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia é lavar os olhos – ou seja, tanto o infectado quanto o não infectado – várias vezes ao dia com solução de soro fisiológico ou água filtrada fria.


Os casos em que se faz necessário o uso de medicações específicas resume-se nos diagnósticos de conjuntivites bacterianas e alérgicas.


Para a conjuntivite bacteriana, o tratamento é baseado essencialmente em antibiótico tópico aplicado por até sete dias, salvo em casos de conjuntivite crônica.


Já para a conjuntivite alérgica, sugere-se o uso de colírios anti-histamínicos corticoides. Entretanto, tais colírios devem ser prescritos apenas em casos moderados da inflamação, por causa de seus conhecidos efeitos colaterais – como glaucoma e catarata[9].


A conjuntivite viral não possui um tratamento específico além da limpeza constante dos olhos. É comum, contudo, receitar-se colírios lubrificantes e compressas frias com soro fisiológico para aliviar os sintomas[10].



Como se prevenir




Os cuidados básicos para se evitar a conjuntivite muito se assemelham aos cuidados para ficar longe de qualquer doença bacteriana ou viral: lavar as mãos após passar por espaços públicos é a regra número um, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Outra indicação importante, contudo, compreensivelmente mais difícil, é evitar de passar a mão nos olhos sem antes ter a certeza que as mãos estão devidamente limpas.


Também importante relembrar é evitar contato com quem está com conjuntivite e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lenços, óculos ou toalhas.


Estações e conjuntivite





Estações mais frias são sinônimos de surtos de conjuntivite. Principalmente em regiões com estações bem demarcadas, no outono e no inverno tende-se a permanecer por mais tempo em ambientes fechados. Dessa maneira, além do contato com outras pessoas ser inevitável, pessoas alérgicas podem apresentar a conjuntivite alérgica em razão da exposição aos alérgenos mais comuns, como pó, pelo de animais, entre outros.


Já na primavera e verão as reações alérgicas mais predominantes são as relacionadas com o pólen e fungos no ar. Esse tipo de conjuntivite é tão comum que é denominada de conjuntivite vernal ou primaveril[11].


Para evitar tal incômodo, o ideal é limpar as superfícies com panos úmidos; evitar contato com animais, caso for sensível ao pelo; remover carpetes e utilizar desumidificadores de ar.


As conjuntivites contagiosas – bacteriana e viral – são mais comuns no verão. Isso porque o verão é a época do ano em que as pessoas vão à praia, entram em piscinas e mantêm contato com outras pessoas possivelmente infectadas.


Síndrome do Olho Seco e conjuntivite




Ocasionada pela diminuição da produção ou alteração da composição e qualidade da lágrima, a síndrome do olho seco é comumente confundida com conjuntivite, principalmente por apresentar sintomas semelhantes aos da conjuntivite, tais como:


·        Ardor nos olhos;

·        Dificuldade de olhar para luz (fotofobia);

·        Vermelhidão nos olhos; e

·        Sensação de corpo estranho.


As causas da síndrome não são caracterizadas por bactérias, vírus ou alergias, mas sim são decorrentes de situações do cotidiano – como exposição excessiva ao vento, uso de lentes de contato, longa permanência em ambientes secos ou em frente à tela do computador ou da televisão. O tratamento também é diferenciado da conjuntivite, uma vez que se baseia na utilização de colírios lubrificantes.


Por isso, é importante consultar sempre um médico oftalmologista ao se deparar com tais sintomas para se obter o correto diagnóstico: seja da síndrome do olho seco ou da conjuntivite.


Automedicação pode agravar o problema








Mesmo com toda essa informação, a automedicação deve ser dispensada. Ao se deparar com os sintomas descritos anteriormente, a indicação número um é procurar um médico oftalmologista. A automedicação pode agravar o problema, já que a utilização de medicamentos corticoides ou vasoconstritores podem aumentar a pressão interna do olho e causa doenças como glaucoma e catarata. Tais doenças podem ocasionar perda de visão parcial ou total irreversível.


A única indicação seria, ao surgirem os primeiros sintomas, lavar os olhos com água filtrada fria. Caso o quadro não melhore, é imprescindível consultar-se com um oftalmologista.


Terçol e calázio: não são conjuntivite




Outro problema ocular que acomete grande número de pessoas é o terçol. Os sintomas são semelhantes aos da conjuntivite, mas há sobretudo a prevalência da dor na região. O terçol é ocasionado por uma bactéria no globo ocular. O tratamento do terçol pode ser feito em casa, aplicando-se compressas mornas para aliviar a dor e evitar-se o uso de maquiagem nos olhos. Em até uma semana é comum o terçol desaparecer – caso contrário, o ideal é procurar um oftalmologista.


Já o calázio, pouco conhecido, é confundido tanto como um terçol quanto como uma conjuntivite. O calázio é caracterizado pelo inchaço da pálpebra ocasionado por uma inflamação de uma das glândulas que produzem material sebáceo. A inflamação ocorre nesses casos por alguma obstrução do canal lacrimal.


O sintoma predominante, além do inchaço da pálpebra, é dor em um ponto definido do olho. O tratamento, contudo, é similar ao do terçol: compressas mornas e evitar o uso de maquiagem nos olhos. Entretanto, caso os sintomas sejam persistentes, é necessário procurar um médico oftalmologista – nessas ocasiões podem ser administradas pomadas antibióticas e, em casos graves, é realizada uma excisão cirúrgica para remover o foco da inflamação inicial e desobstruir a glândula.


Ou seja, não importa o tipo de sintoma – a automedicação nunca é aconselhável, seja para terçol, calázio ou conjuntivite. Procurar um médico oftalmologista é a melhor das opções para se indicar o melhor tratamento. 


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