Sobre

O pterígio é caracterizado por uma “pele esbranquiçada” que cresce sobre o sobre olho. Inicia-se geralmente no canto interno, próximo ao nariz, e avança em direção a pupila. Popularmente conhecida por “carne crescida no olho”, o pterígio é composto de um tecido fibrovascular que causa incomodo e desconforto. 

Quais são os sintomas do pterígio?

Além de ser nítido o desenvolvimento do pterígio ao se observar o crescimento de uma “pele esbranquiçada” no olho, alguns sintomas são comuns nos pacientes:

 

·        Dor e Irritação

·        Desconforto ocular

·        Vermelhidão

·        Visão reduzida nos casos avançados

Tratamento Clínico

O tratamento do pterígio leva em conta a intensidade dos sintomas e o tamanho da lesão. Caso o paciente não esteja enfrentando sintomas intensos e o crescimento da membrana seja lento, o oftalmologista pode prescrever pomadas oculares e colírios específicos para lubrificar a região, diminuindo a intensidade dos sintomas.

Tratamento Cirúrgico

Nos casos mais avançados, o tecido fibrovascular do pterígio já possui um tamanho considerável. Com isso, geralmente o incomodo do paciente é agravado, tanto por questões estéticas como de desconforto. Nestes casos, o tratamento cirúrgico pode ser a melhor opção. 

Exérese do pterígio

A cirurgia do pterígio se denomina “exérese do pterígio” e consiste na excisão – ou raspagem – da cabeça e do corpo do pterígio. Essa é a técnica mais simples que pode ser utilizada e é conhecida por “esclera nua”, justamente porque após a remoção do pterígio, o local atingido ficar descoberto, deixando a esclera exposta. Quando se realiza apenas esse procedimento, a taxa de recidiva é de 50%.

Autotransplante Conjuntival com Sutura

O autotransplante conjuntival é outro procedimento realizado após a remoção do pterígio. Consiste no cobrimento da área onde o tecido fibrovascular foi removido com um fragmento de tecido conjuntival saudável do próprio paciente, fixando-o através de pontos. Os pontos são mantidos por até 14 dias, tempo para que haja cicatrização e fixação do tecido implantado. O principal benefício da utilização dessa técnica é a redução da taxa de recidiva. Estudos indicam que com o autotransplante, a taxa de recidiva cai para 10%.

Autotransplante Conjuntival com Cola Biológica

Uma alternativa para não utilização de pontos no autotransplante conjuntival é realizar a fixação do tecido implantado por meio de cola biológica de fibrina. A grande vantagem dessa técnica é a rápida recuperação, que passa a ser de apenas 7 dias, além de proporcionar maior conforto na recuperação.

Transplante de Membrana Amniótica

Essa técnica é utilizada, pelo menos, desde 1940 para tratamentos de defeitos epiteliais. É inserida a membrana amniótica, que contém fatores importantes para inibir a inflamação e a fibrose do tecido epitelial. Além disso, a membrana inserida restaura as funções das células limbares – aquelas responsáveis pelo crescimento exacerbado do pterígio. A taxa de recorrência do pterígio varia entre 2,5 a 10%. Uma das vantagens dessa técnica, ao ser comparada ao autotransplante, é a preservação da conjuntiva.

Nossos especialistas

Dr. Keiti Shirasu

Graduação em Medicina

Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE


Residência em Oftalmologia

Universidade Estadual Paulista - UNESP


Especialista em Córnea, Ceratocone e Catarata

Banco de Olhos de Sorocaba - BOS


Experiência Clínica e Cirúrgica

13 anos / +1500 cirurgias

Dr. Rafael Motoyama

Graduação em Medicina

Universidade Estadual de Maringá - UEM


Residência em Oftalmologia

Santa Casa de Curitiba e PUC-PR  


Subespecialização em Plástica Ocular

Banco de Olhos de Sorocaba - BOS


Experiência Clínica / Cirúrgica

5 anos 

Dra. Priscila Alves Perin

Graduação em Medicina

Universidade Estadual de Maringá - UEM


Residência em Oftalmologia

Hospital de Olhos de Londrina - HOFTALON


Subespecialização em Plástica Ocular

Hospital de Olhos de Londrina - HOFTALON


Experiência Clínica / Cirúrgica

5 anos

Dr. Heric Sakamoto

Graduação em Medicina

Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE


Residência em Oftalmologia

Hospital de Olhos de Londrina - HOFTALON


Subespecialização em Catarata e Retina (2018)

Hospital de Olhos de Londrina - HOFTALON


Experiência Clínica e Cirúrgica

3 anos 

Dra. Letícia Soriani

Graduação em Medicina

Universidade Estadual de Maringá (UEM)


Residência em Oftalmologia

Santa Casa de Paranavaí


Experiência Clínica e Cirúrgica

2 anos 

Dra. Ana Paula Guermandi

Graduação em Medicina

Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR)


Residência em Oftalmologia

Faculdade de Medicina da USP


Subespecialização em Glaucoma e Plástica Ocular

Faculdade de Medicina da USP


Compartilhe

Whatsapp